POESIA PALMERIANA
Los poetas somos como los leones, después de que nos disparen podemos lanzar nuestras garras. Página administrada por el poeta Ramón Palmeral, Alicante (España). Publicamos gratis portadas de los libros que nos envían. El mejor portal de poetas hispanoamericanos seleccionados. Ramón Palmeral poeta de Ciudad Real, nacido en Piedrabuena.
Contacto: ramon.palmeral@gmail.com.
La mayor satifacción que tengo al escribir es saber que alguien me lea cuando yo esté muerto.
miércoles, 20 de julio de 2011
Cuando un poeta entra en una mujer
Autopoiesis (1)
Azul é a tua boca do mar olhando
o céu dos teus olhos por adentro
não sê se como um beijo
menos se banharei no seu fundo
que parte minha de não estranhar,
se o ar asfixia,
se dissipa o que não vês
bogando em águas o poço do teu corpo
não quero ser mais este olhar besando
atrapado nos teus olhos
até navegar pelo cardumen da tua boca
imóvel destino oleaje doce envinar.
Casa dos espelhos (2)
Quando na tua casa amanhece
as coisas verdadeiras abrem as suas janelas.
No muro dos teus olhos santos bem comidos
anjos de água, doces da tua sejam
se angustiam refletidos
como se o ocaso os pudesse descolgar das paredes.
Mas o sol brilha sempre
sobre estas sombras de ti coisas da tua fadiga lavradas
que atesoran o sagrado rio do infortunio.
Assim que velas
acendes a sala do teu coração enche de espelhos.
Ir al blog de Irving Berlín Villafaña